sexta-feira, 13 de maio de 2011

Enfisema pulmonar

É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).
Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.
A doença inicia com a destruição de diminutos sacos de ar (alvéolos) que compõe os pulmões. Nas áreas destruídas, não ocorrem as trocas gasosas de maneira satisfatória, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue e, então, surge a falta de ar. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração..
A principal característica da doença é a falta de ar.
Na maioria das vezes, são tabagistas de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. Mantendo o hábito do fumo, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, se vestir ou se pentear, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com travesseiros mais altos por causa da falta de ar.
A tosse e o chiado no peito também podem ocorrer, mas são mais freqüentes nos fumantes, nos quais predomina a bronquite crônica, e não o enfisema pulmonar.
O médico faz o diagnóstico, na maioria dos casos, baseado na longa exposição ao tabaco referida pelo paciente, associada às queixas e às alterações detectadas no exame físico.
Pode haver o auxílio de exames complementares, como exames de imagem (radiografia e tomografia computadorizada do tórax), exames de sangue e espirometria.
A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações.
A terapia com oxigênio (oxigenoterapia) também beneficia muitas pessoas, melhorando a expectativa de vida em vários casos, especialmente naqueles com doença avançada.

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