Idosos no mercado de trabalho

No Brasil, o trabalho após a aposentadoria é um tema ainda não discutido socialmente nem politicamente, embora a mídia com frequência sinalize um progressivo aumento do número de idosos ingressando no mercado de trabalho a cada ano. Muitos acreditam que isto se deve as baixas aposentadorias, alguns veículos midiáticos tratam a questão colocando o idoso trabalhador como algo digno de exposição, uma excentricidade, algo incomum. Na verdade o idoso trabalhador sempre existiu, mas, por algum motivo a sociedade ainda não assumiu o fato como uma realidade. O estatuto do idoso no seu Art. 26 estabelece que o idoso tenha direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. Políticos, médicos, advogados, presidentes, papas, padres, professores e uma infinidade de profissões estão aí para provar. O que acontece é que estes profissionais idosos não são percebidos como velhos para a sociedade. E, por não reivindicarem, não reclamarem de más condições de trabalho, nem estarem nas estatísticas de acidentes e nem na inclusos na relação dos problemas de saúde pública, simplesmente a categoria idoso trabalhador não existe. Portanto trabalhar após a aposentadoria no Brasil é como se fosse algo opcional, uma escolha pessoal. Porem  os idosos de classe  D e C ainda busca ingressar no mercado de trabalho para completar sua renda, pois na maioria dos casos tem que  sustentar seus familiares.No entanto as estatísticas não mostra essa realidade devido que não há relatos de assistente de trabalho ou registro em carteiras.